UNIDADE 2:
O POVOAMENTO DA AMÉRICA (pag. 48)
Observando o infográfico das páginas 48
e 49, podemos observar fotos de sambaquis, que
são montes de conchas, restos de animais marinhos, areia, cinza e carvão misturados
e petrificados.
Esses sambaquis são verdadeiros e importantes
sítios arqueológicos que nos contam a história dos habitantes do litoral
brasileiro que aqui viveram há pelo menos 6 mil anos atrás, pois ali
encontramos vestígios de atividades humanas.
Tema 1: O
ser humano chega à América
Os
caminhos para a América
Existem várias hipóteses que tentam explicar
como o ser humano chegou ao continente americano, já que não autóctone, ou
seja, não era originário do próprio continente. Presume-se que os humanos chegaram por aqui ainda
no último período glacial, que durou 100 mil anos e terminou por volta de 10
mil anos atrás. Mas como isso aconteceu? Vejamos as hipóteses:
1) Travessia pelo Estreito de Bering (olhe o
mapa da pág. 50) no final da última glaciação. Presume-se
que vieram da Ásia e chegaram à América do Norte atravessando o Estreito de
Bering que, nessa época, estava congelado.
2) Outra hipótese é a de que os grupos
humanos vieram das ilhas da Polinésia e Oceania (continue observando o mapa
da pág. 50) aportando de ilha em ilha até chegar à
América do Sul.
Existem controvérsias sobre quando ocorreu a
ocupação dos seres humanos em nosso continente: alguns pesquisadores defendem
que foi há 12 mil anos, outros acreditam que a ocupação é mais antiga, por
volta de 40 ou 50 mil anos atrás.
Clóvis:
armas de 11.200 anos
Nos Estado Unidos (em Clóvis, estado do Novo
México) foram encontrados pontas de flechas ou lanças feitas de pedra lascada
ao lado de ossos de mamutes e bisões, o que leva a crer que esses animais eram
caçados por humanos.
Monte
Verde: casas de 13.500 anos
No sul do Chile também foi encontrados
vestígios de seres humanos ainda mais antigos, como artefatos de pedra e restos
de alimentos, além de fundações de casas de madeira e plantas comestíveis, como
batatas, nozes e cogumelos.
Mediante as hipóteses acima, muitos
arqueólogos defendem que os povoadores da América podem ter chegado por vários
caminhos, ou seja, não descartam nenhuma das hipóteses. Veja o
texto da pág. 52: Um problema
A datação
dos vestígios arqueológicos
Existem duas técnicas:
Ø Estratigrafia: observação das camadas de terra que estão em cima dos
objetos encontrados. Quanto mais abaixo estiverem esses objetos, mais antigos
serão. Essa técnica serve tanto para objetos quanto para fósseis (plantas e
animais petrificados).
Ø Carbono 14: mede-se o carbono radioativo que todos os seres vivos
têm e que vai diminuindo depois que morrem. Esse método é a medição do carbono
radioativo, considerando que quanto menos carbono tiver, mais antiga é a idade
dos fósseis de animais e plantas. Essa técnica só pode ser utilizada para
fósseis.
Tema 2: Como
viviam os primeiros americanos
Povos
nômades, caçadores e coletores
Os primeiros grupos humanos que aqui viveram
viviam da caça, da pesca e da coleta, por isso, eram nômades.
Mudanças
climáticas
Logo que acabou a última Era Glacial, por
volta de 10 mil anos atrás, a temperatura da Terra aumentou e provocou o
derretimento de parte do gelo, tornando o clima mais quente e úmido. Isso
provocou mudanças no meio ambiente. Vejamos:
Com a umidade provocada pelas chuvas,
formaram-se florestas no espaço onde antes havia savanas. Muitos animais não
conseguiram se adaptar e suas espécies foram extintas. Exemplo: mamute,
mastodonte, preguiças-gigantes, gliptodontes (Américas). Veja
gravuras das páginas 51 e 53.
Na África isso também ocorreu, mas ainda
restaram muitas savanas, para onde os animais de deslocaram. É por isso que
hoje existem elefantes no continente africano. Lembrando que mamute e
mastodonte são da família dos elefantes.
Obviamente que os seres humanos também
tiveram que se adaptar para sobreviver.
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