terça-feira, 6 de maio de 2014

6º A e B - 8ª postagem Roteiro de Estudo - 06/05/2014

UNIDADE 2: O POVOAMENTO DA AMÉRICA (pag. 48)

Observando o infográfico das páginas 48 e 49, podemos observar fotos de sambaquis, que são montes de conchas, restos de animais marinhos, areia, cinza e carvão misturados e petrificados.

Esses sambaquis são verdadeiros e importantes sítios arqueológicos que nos contam a história dos habitantes do litoral brasileiro que aqui viveram há pelo menos 6 mil anos atrás, pois ali encontramos vestígios de atividades humanas.

Tema 1: O ser humano chega à América

Os caminhos para a América

Existem várias hipóteses que tentam explicar como o ser humano chegou ao continente americano, já que não autóctone, ou seja, não era originário do próprio continente.  Presume-se que os humanos chegaram por aqui ainda no último período glacial, que durou 100 mil anos e terminou por volta de 10 mil anos atrás. Mas como isso aconteceu? Vejamos as hipóteses:

1) Travessia pelo Estreito de Bering (olhe o mapa da pág. 50) no final da última glaciação. Presume-se que vieram da Ásia e chegaram à América do Norte atravessando o Estreito de Bering que, nessa época, estava congelado.

2) Outra hipótese é a de que os grupos humanos vieram das ilhas da Polinésia e Oceania (continue observando o mapa da pág. 50) aportando de ilha em ilha até chegar à América do Sul.

Existem controvérsias sobre quando ocorreu a ocupação dos seres humanos em nosso continente: alguns pesquisadores defendem que foi há 12 mil anos, outros acreditam que a ocupação é mais antiga, por volta de 40 ou 50 mil anos atrás.

Clóvis: armas de 11.200 anos

Nos Estado Unidos (em Clóvis, estado do Novo México) foram encontrados pontas de flechas ou lanças feitas de pedra lascada ao lado de ossos de mamutes e bisões, o que leva a crer que esses animais eram caçados por humanos.

Monte Verde: casas de 13.500 anos

No sul do Chile também foi encontrados vestígios de seres humanos ainda mais antigos, como artefatos de pedra e restos de alimentos, além de fundações de casas de madeira e plantas comestíveis, como batatas, nozes e cogumelos.

Mediante as hipóteses acima, muitos arqueólogos defendem que os povoadores da América podem ter chegado por vários caminhos, ou seja, não descartam nenhuma das hipóteses. Veja o texto da pág. 52: Um problema

A datação dos vestígios arqueológicos

Existem duas técnicas:
Ø  Estratigrafia: observação das camadas de terra que estão em cima dos objetos encontrados. Quanto mais abaixo estiverem esses objetos, mais antigos serão. Essa técnica serve tanto para objetos quanto para fósseis (plantas e animais petrificados).

Ø  Carbono 14: mede-se o carbono radioativo que todos os seres vivos têm e que vai diminuindo depois que morrem. Esse método é a medição do carbono radioativo, considerando que quanto menos carbono tiver, mais antiga é a idade dos fósseis de animais e plantas. Essa técnica só pode ser utilizada para fósseis.

Tema 2: Como viviam os primeiros americanos

Povos nômades, caçadores e coletores

Os primeiros grupos humanos que aqui viveram viviam da caça, da pesca e da coleta, por isso, eram nômades.

Mudanças climáticas

Logo que acabou a última Era Glacial, por volta de 10 mil anos atrás, a temperatura da Terra aumentou e provocou o derretimento de parte do gelo, tornando o clima mais quente e úmido. Isso provocou mudanças no meio ambiente. Vejamos:
Com a umidade provocada pelas chuvas, formaram-se florestas no espaço onde antes havia savanas. Muitos animais não conseguiram se adaptar e suas espécies foram extintas. Exemplo: mamute, mastodonte, preguiças-gigantes, gliptodontes (Américas). Veja gravuras das páginas 51 e 53.
Na África isso também ocorreu, mas ainda restaram muitas savanas, para onde os animais de deslocaram. É por isso que hoje existem elefantes no continente africano. Lembrando que mamute e mastodonte são da família dos  elefantes.

Obviamente que os seres humanos também tiveram que se adaptar para sobreviver.

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