segunda-feira, 31 de março de 2014

8ª A e B - 7ª postagem "Gabarito da prova mensal de História do 1º trimestre" - 31/03/14

1. D

2. B

3. D

4. C

5. O principal objetivo das missões jesuíticas no Brasil era ensinar e catequizar os nativos.

6. Nas missões os jesuítas impuseram o modo de vida cristão: abandono do politeísmo e crença num só Deus; desvalorização das funções dos pajés; mudança do tipo de moradia; abandono da poligamia e das práticas antropofágicas.

7. A principal razão dos conflitos entre os jesuítas e os colonos foi o apresamento dos índios das missões, utilizados pelos colonos como mão de obra escrava.

8. Os bandeirantes preferiam capturar os índios das missões jesuíticas pois estes estavam acostumados à disciplina do trabalho e conheciam técnicas agrícolas ensinadas pelos jesuítas.

9. Os bandeirantes aprenderam com os índios a se guiar pelos astros, a marcar caminhos golpeando troncos de árvores, a perceber a aproximação de animais, a localizar água potável e construir canoas em um troco só.

10. Até o início do séc. XVIII Recife não tinha ainda o título de vila, o que daria a ela a independência com relação à vila de Olinda. Os comerciantes de Recife, chamados de mascates, passaram a exigir a categoria de vila e o governo português atendeu a essa reivindicação. Os senhores de engenho de Olinda não concordaram e declararam guerra à Recife. A Coroa portuguesa mandou reforços para Recife que, além de ganhar a guerra, tornou-se sede da capitania de Pernambuco, em 1711.


7º A e B - 8ª postagem "Gabarito da prova mensal de História do 1º trimestre" - 31/03/14

1. A
2. B
3. B
4. C
5. Causas do enfraquecimento e da desestruturação do Império Romano, a partir do séc. III:
         a) Dificuldade em manter a proteção das fronteiras contra invasões dos bárbaros (exército,
             funcionários, estradas, muros de proteção, etc.); 
         b)  Fim das guerras de conquista de novos territórios;
         c)  Redução de escravos e consequente aumento do valor da mão de obra;
         d)  Diminuição da produção e aumento do preço dos produtos;
         e) Invasão dos povos germânicos que fugiam dos hunos (bárbaros do oriente) a partir do ano
            406;
         f) Deposição do último imperador romano do ocidente, Rômulo Augústulo e início de um novo
           período da história chamado de Idade Média.

6. Proprietários rurais que enfrentavam a falta de mão de obra passaram a oferecer um pedaço de terra para as pessoas que saíam das cidades em busca de proteção. Em troca, elas deveriam entregar parte do que produzissem ao proprietário, como pagamento pelo uso da terra. A essa relação de trabalho dá-se o nome de colonoto.

7. Para aplicar a justiça utilizavam o ordálio, isto é, o juízo dos deuses, que consistia na utilização de teste onde prevalecia a lei do mais forte. Exemplos: duelos, prova de fogo, água, etc.

8. Com um território muito grande para ser administrado, Carlos Magno passou a distribuir terras aos seus guerreiros, chamadas de feudos, o que deu início às relações de vassalagem, baseadas numa relação de fidelidade e honra, que lhe assegurava o poder.

9. Carlos Magno conquistou um vasto território e foi coroado imperador pelo papa Leão III, no Natal do ano 800. O significado simbólico desse ato é que a Igreja reafirmou sua autoridade sobre os homens e os reis.

10.
a) Barbárie: utilização de força física e violência. Vandalismo: destruição do que é público.

b) Resposta pessoal.

quarta-feira, 26 de março de 2014

6º A e B - 5ª postagem Roteiro de Estudo - 26/03/2014

Tema 3: O Neolítico e a Revolução Agrícola

  • Neolítico (Pedra Polida): período em que o homem, após começar a prática da agricultura, passou a utilizar armas e utensílios (enxadas, foices, pilões e machados) de pedras polidas.
  • Revolução Agrícola: a técnica de plantar e colher provocou a sedentarização dos grupos humanos, ou seja, as pessoas permaneciam por mais tempo num mesmo lugar.                                                    
  • Crescente Fértil: território que se estendia do Egito (Rio Nilo) até o Iraque (rios Tigre e Eufrates).


Ver mapa pág. 31 e infográfico das pág. 32 e 33.

Tarefa pág. 34

Tema 4: A Idade dos Metais

  • Cobre: utilizado para fazer estatuetas e enfeites, a partir de 8000 atrás.
  • Bronze: metal que é resultado da mistura do cobre com o estanho. O bronze é mais duro do que o cobre e passou a ser utilizado para fazer armas e ferramentas, por volta de 6000 anos atrás.
  • Ferro: utilizado a partir de 1500 a.C. para fabricar armas mais duradouras, melhorar os instrumentos agrícolas e criar vários tipos de utensílios e ferramentas.


Tema 5: O surgimento das cidades

  • Com a agricultura, os povos obtinham mais alimentos, fazendo com que houvesse um aumento da população.
  • Surgiram, assim, várias aldeias (pequenas comunidades) que logo se uniram e formaram as primeiras cidades, sempre próximas a grandes rios.
  • Çatal Hüyük é a cidade mais antiga encontrada pelos arqueólogos (Turquia/9 mil anos atrás).


Ver mapa da pág. 38

O comércio e a divisão do trabalho

  • Com a agricultura, houve produção em maior quantidade do que necessitavam para a sobrevivência.
  • Assim, os povos passaram a trocar produtos, iniciando a atividade do comércio.
  • A partir daí, surgiram novas atividades, dando origem ao processo de divisão do trabalho: médicos, soldados, sacerdotes, além dos artesãos e camponeses, entre outros.
  • Duas importantes inovações técnicas surgiram nessa época: a tecelagem e a produção de objetos em cerâmica.
  • As comunidades neolíticas inventaram, também, o arado, que aumentou a produtividade agrícola.


A centralização política ou “formação do Estado”

  • Com o tempo, foram surgindo as primeiras lideranças políticas (reis), geralmente pessoas que pertenciam às famílias da aldeia que produziam, portanto, eram mais ricas.
  • Os reis passaram a ter autoridade sobre a população, cobrando impostos, recrutando trabalhadores para obras públicas, fazendo leis, julgando crimes, além de organizarem o exército para a defesa da população.


A escrita

  • Por volta de 4000 a.C. surgiu a escrita, pois havia a necessidade de registrar as atividades de comércio e de cobrança de impostos. A invenção dos números foi necessária, também, para realizar os cálculos geométricos das estruturas das obras arquitetônicas.
  • A escrita foi uma grande invenção da humanidade, pois através dela podemos nos comunicar, registrar nossas ideias, deixando um importante legado para as gerações futuras.


Ver gravuras da pág. 39

Tarefa da pág. 40


Está na hora de fazer o Guia de Estudo: pág. 12 à 16, para você saber se aprendeu direitinho o conteúdo dado.


6º A e B - 4ª postagem "Gabarito da prova mensal do 1º trimestre" - 26/03/2014

1. C

2. D

3. D

4. E

5. Fontes históricas são os vestígios deixados por pessoas que viveram em outras épocas, como por exemplo: imagens, livros, objetos, cartas, pinturas, depoimentos, etc.

6. a) séc. XVI  b) séc. XVIII  c) séc. XIX  d) séc. XX

7. a) Século I: vai do ano 1 ao ano 100

b) Século V: vai do ano 401 ao ano 500

c) Século XII: vai do ano 1101 ao ano 1200

d) Século XIX: vai do ano 1801 ao ano 1900

e) Século XXI: vai do ano 2001 ao ano 2100

8. Criacionismo é uma explicação religiosa contida na Bíblia (Gênesis), que defende a ideia de que, há mais ou menos 6 mil anos, Deus criou a luz, o céu, a terra e tudo o que nela existe. Essa teoria também está presente em outras culturas antigas, como a egípcia, povos indígenas, etc.

9. Evolucionismo: é uma teoria científica que considera que todos os seres vivos se transformam ao longo do tempo e dão origem a outras espécies. Para Darwin e Wallace, os seres que se adaptam ao meio ambiente têm mais probabilidade de sobreviver, enquanto as espécies menos adaptadas tendem a desaparecer  (seleção natural).

10. Design Inteligente é uma teoria que une o criacionismo e o evolucionismo, afirmando que o processo evolutivo é resultado de um projeto de um ser superior inteligente (Deus). Obs.: a resposta da questão deverá ser concluída com a opinião do aluno.

Obs: Quem não conseguiu nota acima de 4,8 deverá estudar para a recuperação da prova mensal que será realizada no dia 04/04 (sexta-feira) - mesmo conteúdo da prova, ou seja, estudar da pág. 10 à 28.


quinta-feira, 20 de março de 2014

7º A e B - 7ª postagem Roteiro de Estudo - 20/03/2014

Os sucessores de Maomé

  • Chamados de califas, os sucessores de Maomé chefiavam os fieis em meio a divergências sobe quem deveria suceder o profeta: seus descendentes ou líderes da comunidade?
  • Após uma série de califados, o islã se expandiu para o Afeganistão, o norte da África (Egito) e a Península Ibérica (Espanha e Portugal), tornando-se um dos maiores impérios em extensão de todos os tempos.
  • No ano de 732, Carlos Martel impediu o avanço árabe no território dos francos (Batalha de Poitiers), o que provocou o enfraquecimento político do império muçulmano.

Ver mapa da pág. 43

  • Com o objetivo de converter os povos conquistados ao islamismo, os muçulmanos ofereciam isenção de impostos, empréstimos e direitos políticos, já que a conversão forçada era proibida pelo Alcorão.


Tema 3: Economia e cultura

  • A expansão muçulmana fez com que os árabes entrassem em contato com vários povos, fazendo com que difundissem seu modo de vida, mas também assimilassem costumes de diferentes culturas.

Exemplos:
  1. Aprimoraram e difundiram os símbolos de 0 a 9, criados pelos indianos, que passaram a ser conhecidos como algarismo indo-arábicos.
  2. Na química, produziram o álcool e o sabão e novas fórmulas para o vidro e o esmalte.
  3. Na medicina, identificaram algumas doenças contagiosas e o modo de evitá-las (higiene).
  4. Literatura: produziram clássicos como as Mil e Uma Noites.
  5. Arquitetura: construíram mesquitas e palácios, além de mercados.
  • As principais atividades econômicas eram: o comércio (artesanato e produtos importados da China e da Índia); agricultura (oliveira, trigo e tâmara) e pastoreio (camelos, cabras e carneiros).


Ver texto “De olho no presente” pág. 46

Ver texto Ontem e hoje pág. 49


Tarefa: pág. 48 e 49






8º A e B - 6ª postagem Roteiro de Estudo - 20/03/2014


A revolta contra os impostos

Os impostos e a fiscalização através das casas de fundição, provocaram uma revolta dos mineradores contra o governo.
Liderados por Filipe dos Santos, cerca de dois mil mineiros tomaram Vila Rica (hoje Ouro Preto) e exigiram o fim das casas de fundição.
Foram duramente reprimidos, alguns líderes foram presos e Filipe dos Santos foi condenado à morte, tendo seu corpo esquartejado.

Ver “De olho no presente” pág. 40

Descoberta dos diamantes

Encontrados aos norte das vilas de ouro, os diamantes também foram intensamente controlados pelo governo português, sendo cobrados sobre eles os mesmos tributos do ouro.
Apenas pessoas indicadas pela Coroa, chamados contratadores, tinham autorização para explorar as áreas diamantinas.
Com o tempo, somente Portugal, por meio da Real Fazenda, podia usufruir do garimpo das pedras preciosas.

Tarefa pág. 42

Tema 3: O mercado interno e a vida urbana

A sociedade mineradora era urbanizada com novas cidades crescendo espontaneamente de acordo com a descoberta das lavras, que atraíam para perto, casas e espaços públicos.
Apenas a cidade de Mariana foi planejada com projeto elaborado por um engenheiro.
As demais cidades cresceram desordenadamente. Nessas cidades (Ouro Preto, Tiradentes, Sabará, entre outras) podemos observar até hoje um número representativo de igreja, sobrados imponentes e um grande número de residências mais simples.

A sociedade mineira

A elite era composta por proprietários de grandes lavras, contratadores (portugueses que recebiam os impostos e exploravam diamantes), altos funcionários do governo (geralmente das famílias nobres) e grandes comerciantes (donos de gados e produtos manufaturados).
A camada intermediária era formada por faiscadores, roceiros, alfaiates, sapateiros, profissionais liberais e artistas.
Havia também os escravos que compunham a maior parte da população (de 174 mil, 95 mil eram escravos).

Tema 4: A vida cotidiana nas cidades mineiras

As casas eram construídas em terrenos amplos, onde sobrava espaço para quintais. Nesses quintais havia horta e um grande número de árvores frutíferas, além de espaço para a criação de porcos e aves.

Os costumes familiares

Eram comuns as visitas entre amigos e familiares e a convivência entre as pessoas era bastante intensa.
Nas famílias mais ricas, costumava-se jogar cartas, realizar saraus, sempre acompanhados da degustação de doces caseiros.
Não havia o costume de se utilizar facas, colheres e garfos nas refeições. Às vezes, nem mesmo utilizavam pratos e as pessoas comiam com as mãos.

Irmandades religiosas

Sendo, em geral, uma sociedade muito religiosa, surgiram inúmeras irmandades, cada qual representando uma classe social: a dos ricos, dos pobres, dos brancos, dos negros. Essas irmandades disputavam entre si a construção da igreja mais bela e mais ricamente decorada.
Eram associações religiosas leigas que promoviam festas religiosas, mantinham hospitais e se ajudavam mutuamente.
As igrejas utilizavam sinos para anunciar um acontecimento: morte, nascimento, casamento, horário da missa, etc.

Leitura do Em Foco

Tarefa pág. 50 (1 a 6)


Está na hora de fazer o Guia de Estudo: pág. 13 à 17, para você saber se aprendeu direitinho o conteúdo dado.

quarta-feira, 12 de março de 2014

7º A e B - 6ª postagem Roteiro de Estudo - 12/03/2014

7º A e B – 6ª postagem Roteiro de Estudo – 12/03/14


Tema 6: O ensino e a cultura na Europa feudal

O Renascimento Carolíngio

  • Até o séc. X o ensino tinha por objetivo a formação religiosa e para tanto eram utilizados textos da Bíblia e de pensadores cristãos, como os de Santo Agostinho.
  • Estudava-se gramática, retórica e dialética (trívio) e aritmética, geometria, astronomia e música (quatrívio).
  • Apenas membros do clero e filhos de nobres frequentavam a escola.
  • No reinado de Carlos Magno, a Bíblia foi revisada e textos gregos e romanos passaram a ser utilizados nas escolas. Chamou-se a essa mudança de Renascimento Carolíngio.
  • O latim era a língua escrita utilizada nos primeiros séculos da Idade Média e aos poucos foi se misturando à dos germânicos, dando origem ao francês, alemão, italiano, espanhol, português, inglês, entre outras.


Guia de Estudo da pág. 8 à 12

Em foco da pág. 32 à 36

Unidade 2: MUNDOS ALÉM DA EUROPA

Tema 1: A Arábia e os árabes

  • A península arábica é dividida em duas partes: a desértica e a litorânea. Os povos antigos que habitavam essas áreas desenvolveram-se com características culturais e econômicas de maneiras diferentes.
  • Deserto: nessas áreas viviam várias tribos de beduínos que não tinham unidade política. Armados, esses grupos controlavam a vida dos agricultores e artesãos dos oásis (pequenas áreas do deserto servidas de fontes de água).
  • Cidades: localizadas nas regiões litorâneas (Mar Vermelho) eram chamadas de Yemmen (Arábia Feliz). A principal atividade econômica era o comércio.


Meca e a religião dos antigos árabes

  • Os árabes acreditavam em vários deuses (politeísmo) e cultuavam objetos considerados sagrados (fetichismo).
  • Na cidade de Meca existia um santuário chamado Caaba, onde se encontrava, entre outros objetos sagrados, a Pedra Negra que, segundo a crença, era branca e tornou-se negra devido aos pecados humanos.
  • A cidade de Meca era um centro de peregrinação e tornou-se um importante centro comercial controlado pela tribo dos coraixitas.


Ver gravuras das págs. 40 e 41

Tema 2: O nascimento e a expansão do islã

  • O profeta Maomé nasceu em Meca por volta de 570 d.C. Trabalhou como comerciante caravaneiro e conheceu diferentes povos e religiões.
  • Em 610, Maomé revelou ter recebido uma missão do arcanjo Gabriel e passou a pregar o monoteísmo (crença em um só deus) entre os árabes.
  • A religião difundida por Maomé recebeu o nome de islã, que significa submissão total a Alá (Deus). Os seguidores do islamismo são chamados de muçulmanos.
  • A religião islâmica tem origem no judaísmo, assim como o cristianismo, já que Maomé seria, segundo a tradição, descendente de Abraão, fundador do judaísmo.


Nasce uma religião

  • Maomé começou sua pregação em Meca, onde destruiu os ídolos adorados na Caaba, tentando convencer os árabes que só existia um único Deus (Alá).
  • Perseguido pelos comerciantes de Meca, Maomé fugiu e refugiou-se na cidade de Yatrib, no ano de 622. Esse episódio ficou conhecido como “Hégira” (exílio) e deu início ao calendário muçulmano. Yatrib passou, então, a se chamar Medina, “a cidade do profeta”.
  • Aos poucos, Maomé convenceu os chefes tribais a aliar-se a ele, unificando as tribos e criando um único Estado Árabe.


O alcorão e a jihad

  • Essa revolução religiosa teve como base o Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos) escrito por Maomé para transmitir os ensinamentos de Alá.
  • A partir daí iniciou-se a expansão do islã pelo mundo, através do jihad, que significa “esforço em favor de Deus”, entendido por alguns como “guerra santa”.






quarta-feira, 5 de março de 2014

Geral - 5ª postagem - O que é Hemeroteca? - 05/03/2014

O jornal vai à escola



Uma pergunta para começar: hemeroteca fica na biblioteca, na discoteca ou na pinacoteca? Respondeu certo quem disse biblioteca.

Ocorre que nove em cada dez estudantes não tem a mínima idéia do que seja uma hemeroteca, embora as escolas apregoem que ele precisa aprender a pesquisar, aprender a aprender, buscar informações além das poucas que recebe em sala de aula, não por culpa do professor, mas pela própria exiguidade de tempo para o desenvolvimento satisfatório de um conteúdo mínimo da matéria.

Hemeroteca é um recurso didático precioso para apoiar o processo de ensino aprendizagem na escola; no entanto poucos professores o utilizam e o incentivam e, pasmem, nas próprias universidades.

Para quem ainda tem dúvidas do que seja isso, hemeroteca é uma unidade de informações normalmente localizada nas bibliotecas que reúne as publicações nos diversos segmentos do conhecimento, entre mapas e vídeos, especialmente as veiculados em jornais e revistas.

A palavra hemeroteca vem do grego hemeros = dia + teca = conjunto, coleção, significando, portanto, uma coleção de informações atualizadas. E quem melhor que o jornal e a revista para cumprir esse papel?

Essas unidades de informação, criada há alguns anos nas escolas, obedecendo a uma exigência curricular do Ministério da Educação, são organizadas com o objetivo de complementar, atualizar, aprofundar informações disponíveis nos livros didáticos.

Uma escola que se apóia nos livros didáticos como recurso instrucional está no caminho certo, especialmente quando os professores utilizam as bibliotecas como mais um ambiente de aprendizagem na escola, através de estudos dirigidos.

Entretanto, é necessário que se reconheça que, especialmente em algumas áreas de conhecimento, esses livros didáticos, como recursos instrucionais, sejam complementados pela hemeroteca como recurso informacional atualizado.

Por mais que o ano de edição do livro didático seja o próprio ano ou recente, as informações nele contidas podem não ser completamente atualizadas, até porque a construção do conhecimento atualmente é intensa e rápida.

Posso afirmar tranqüilamente, portanto, que os jornais e revistas são recursos didáticos mais atualizados em vários aspectos e que cumprem um papel importante na educação do ensino fundamental à universidade.

No dia 27 de fevereiro comemoramos o Dia Nacional do Livro Didático. Se a sua escola ainda não o fez, dê aos seus livros didáticos, uma hemeroteca de presente. Ela não irá substituí-los, mas será uma excelente companhia para eles.

Pedro Antonio Domingues é professor da Universidade São Francisco www.saofrancisco.edu.br