Unidade 2: A ÉPOCA DO OURO NO BRASIL
Observar a linha do tempo das págs. 34 e 35
Tema 1: A
descoberta do ouro
·
No final do séc. XVII, exploradores paulistas descobriram jazidas
de ouro na região onde hoje se localiza o Estado de Minas Gerais. Pouco tempo
depois, muitas pessoas vindas de diversas partes da colônia e de Portugal
dirigiram-se para as áreas mineradoras na esperança de enriquecer.
·
A
Guerra dos Emboabas: os paulistas, que se consideravam donos das lavras de
ouro, chamavam
pejorativamente
os forasteiros de emboabas. A disputa entre paulistas e emboabas pelo controle
das minas tornou-se um conflito armado, vencido pelos emboabas (1707/1709). Derrotados,
os paulistas foram procurar ouro e pedras preciosas nas regiões de Goiás e Mato
Grosso ou dirigiram-se para o sul da colônia, onde passaram a se dedicar à
criação de gado.
Curiosidade: Segundo a Wikipédia, o termo
“emboaba” é proveniente do termo da língua geral paulista mbóaba, que significa literalmente "pata
peluda" (mbó, pata + aba,
peluda). Originalmente, o termo designava as aves com pernas cobertas de penas.
Como os forasteiros sempre usavam calças e sapatos, ao contrário dos
bandeirantes, estes começaram a utilizar o termo para se referir aos
forasteiros.
Analisar
o gráfico da pág. 36
Tema
2: A exploração de ouro e diamante
Os
escravos na mineração
·
A
mão de obra utilizada nas minas de ouro e de diamante era escrava, primeiro
indígena, depois africana.
·
As
péssimas condições de trabalho provocavam doenças pulmonares como a tuberculose,
asfixia pelos gases ou soterramentos.
Datas
e faiscações
·
As
minas de ouro eram divididas em lotes, chamados datas. O descobridor escolhia
duas delas, o rei de Portugal ficava com outra e as demais eram distribuídas
entre pretendentes, pela ordem do número de escravos que possuíssem.
·
Com
o esgotamento das lavras de ouro de aluvião, encontrado no leito e nas margens
dos rios, sobravam as faiscações, que eram pequenas lavras de ouro que exigiam
pouca mão de obra, às vezes de apenas uma pessoa.
O
quinto e as casas de fundição
·
Um
quinto do ouro, ou seja, 20% do ouro, pertencia à Coroa portuguesa. Para
controlar e reprimir o contrabando, o governo português criou as casas de
fundição (1717) onde se recolhia o quinto do ouro e gravava o selo real na
barra restante.
·
Era
proibida a circulação do ouro em pó ou em pepitas, sob pena de terem os bens
confiscados ou serem banidos para as colônias da África, mas mesmo assim, havia
contrabando e sonegação de impostos.
Curiosidade:
Arroba (do árabe الربع;
"ar-rub", a quarta parte) é uma antiga unidade de massa usada em Portugal e no Brasil.
Em Portugal e no Brasil equivalia a 32 arráteis, o que equivale a 14,688 kg.
Modernamente, em Portugal (onde ainda é
utilizada para pesar a cortiça, os cereais e batatas nas vendas a retalho do comércio
tradicional) e no Brasil (onde é utilizada para pesar os porcos e o gado
bovino), a arroba métrica foi arredondada para 15 kg. Fonte: Wikipédia.
A
criação de novos impostos
·
Entre
1735/1750, foi praticada a capitação, que era a cobrança de 17 gramas de ouro
por escravo.
·
A
partir de 1750, passou a haver a obrigatoriedade de pagamento anual de 100
arrobas de ouro (1500 kg) ao governo português. Caso não pagassem, haveria a
derrama, que era a cobrança de impostos atrasados.
Analisar
a tabela da pág. 39
Observar
ilustrações das págs. 38 e 39
prof ficou mais fácil para estudas
ResponderExcluirFessora pega leve na prova tá pffkkk ☺
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