terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

8º A e B - 5ª postagem Roteiro de Estudo - 18/02/2014

Unidade 2: A ÉPOCA DO OURO NO BRASIL

Observar a linha do tempo das págs. 34 e 35

Tema 1: A descoberta do ouro

·         No final do séc. XVII, exploradores paulistas descobriram jazidas de ouro na região onde hoje se localiza o Estado de Minas Gerais. Pouco tempo depois, muitas pessoas vindas de diversas partes da colônia e de Portugal dirigiram-se para as áreas mineradoras na esperança de enriquecer.
·         A Guerra dos Emboabas: os paulistas, que se consideravam donos das lavras de ouro, chamavam pejorativamente os forasteiros de emboabas. A disputa entre paulistas e emboabas pelo controle das minas tornou-se um conflito armado, vencido pelos emboabas (1707/1709). Derrotados, os paulistas foram procurar ouro e pedras preciosas nas regiões de Goiás e Mato Grosso ou dirigiram-se para o sul da colônia, onde passaram a se dedicar à criação de gado.

Curiosidade: Segundo a Wikipédia, o termo “emboaba” é proveniente do termo da língua geral paulista mbóaba, que significa literalmente "pata peluda" (mbó, pata + aba, peluda). Originalmente, o termo designava as aves com pernas cobertas de penas. Como os forasteiros sempre usavam calças e sapatos, ao contrário dos bandeirantes, estes começaram a utilizar o termo para se referir aos forasteiros.

Analisar o gráfico da pág. 36

Tema 2: A exploração de ouro e diamante

Os escravos na mineração

·         A mão de obra utilizada nas minas de ouro e de diamante era escrava, primeiro indígena, depois africana.
·         As péssimas condições de trabalho provocavam doenças pulmonares como a tuberculose, asfixia pelos gases ou soterramentos.

Datas e faiscações

·         As minas de ouro eram divididas em lotes, chamados datas. O descobridor escolhia duas delas, o rei de Portugal ficava com outra e as demais eram distribuídas entre pretendentes, pela ordem do número de escravos que possuíssem.
·         Com o esgotamento das lavras de ouro de aluvião, encontrado no leito e nas margens dos rios, sobravam as faiscações, que eram pequenas lavras de ouro que exigiam pouca mão de obra, às vezes de apenas uma pessoa.

O quinto e as casas de fundição

·         Um quinto do ouro, ou seja, 20% do ouro, pertencia à Coroa portuguesa. Para controlar e reprimir o contrabando, o governo português criou as casas de fundição (1717) onde se recolhia o quinto do ouro e gravava o selo real na barra restante.
·         Era proibida a circulação do ouro em pó ou em pepitas, sob pena de terem os bens confiscados ou serem banidos para as colônias da África, mas mesmo assim, havia contrabando e sonegação de impostos.

Curiosidade: Arroba (do árabe الربع; "ar-rub", a quarta parte) é uma antiga unidade de massa usada em Portugal e no Brasil. Em Portugal e no Brasil equivalia a 32 arráteis, o que equivale a 14,688 kg.
Modernamente, em Portugal (onde ainda é utilizada para pesar a cortiça, os cereais e batatas nas vendas a retalho do comércio tradicional) e no Brasil (onde é utilizada para pesar os porcos e o gado bovino), a arroba métrica foi arredondada para 15 kg. Fonte: Wikipédia.

A criação de novos impostos

·         Entre 1735/1750, foi praticada a capitação, que era a cobrança de 17 gramas de ouro por escravo.
·         A partir de 1750, passou a haver a obrigatoriedade de pagamento anual de 100 arrobas de ouro (1500 kg) ao governo português. Caso não pagassem, haveria a derrama, que era a cobrança de impostos atrasados.

Analisar a tabela da pág. 39


Observar ilustrações das págs. 38 e 39

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