terça-feira, 10 de junho de 2014

6º A e B - 10ª postagem Roteiro de Estudo - 10/06/2014

UNIDADE 3: MESOPOTÂMIA, EGITO E O REINO DA NÚBIA

Ver infográfico pág. 74 e 75

Tema 1: Mesopotâmia, o berço da civilização
“Meso”, em grego, significa “entre” e “potamos” quer dizer “rio”, daí a palavra Mesopotâmia, que significa “terra entre rios”, no caso, os rios Tigre e Eufrates.
Hoje, no local onde se localizava a Mesopotâmia, ficam os países Iraque e Kuwait. Ver mapa da pág. 76.
Foi nessa região, onde foram construídos canais para levar a água às terras mais distantes, que as aldeias conseguiram produzir maior quantidade de alimentos do que precisavam para o consumo. A essa “sobra” de alimentos, chamamos excedente.
A população cresceu e formaram-se as primeiras cidades.
Os mesopotâmicos desenvolveram estudos de astronomia e matemática e podem ter sido os primeiros povos a criar um sistema de escrita, chamado cuneiforme, por volta de 4000 a.C., que evoluiu para a escrita pictográfica (desenhos figurativos) e a ideográfica, que representavam ações e sentimentos.
A sociedade era formada por:
Homens livres: artesãos, criadores de gado, escribas, camponeses, escravos e aristocratas, que pertenciam, esses últimos, à classe mais rica. Formavam o grupo dos aristocratas o rei e sua família, os altos funcionários, os sacerdotes, os grandes comerciantes e os generais.
Escravos: prisioneiros de guerra ou pessoas que se vendiam para pagar dívidas.
Os mesopotâmicos eram politeístas e, para eles, seus deuses eram como os seres humanos, porém, poderosos e imortais. Alguns deuses: An (deus do céu), Enlil (deus do ar), Enki (deus da água) e Ninhursag (deusa da mãe-terra).
Construíam templos em cima de torres com escadarias, chamadas “zigurates”, que significa “prédio alto”, onde os sacerdotes realizavam os rituais, que consistiam em: sacrifícios de animais, oferendas de estátuas aos deuses e mágicas. Ver pág. 77.
Para ajudá-los na agricultura, os mesopotâmicos elaboraram um calendário lunar de 12 meses, graças aos conhecimentos matemáticos desenvolvidos.

Tema 2: Mesopotâmia, terra de grandes impérios

Foram vários os povos que viveram na Mesopotâmia: assírios, sumérios, caldeus, acadianos e babilônios. Ver mapa na pág. 79
As primeiras cidades da história foram fundadas pelos sumérios: Ur, Uruk, Eridu e Nipur. Essas cidades eram independentes umas das outras, por isso, dizemos que eram “cidades-Estado”.
Aos poucos, algumas cidades foram dominadas por outra, sendo obrigadas a pagar tributos e fornecer soldados. Quando se dá essa dominação, chamamos ao território de império. O primeiro império formado foi o Império Acádio (da região de Acad), por volta de 3000 a.C.
Outro importante império foi o Primeiro Império Babilônico (+ou – 1900 a.C.), cujo sede ficava na cidade de Babilônia. Durante o governo de Hamurábi, muitos territórios foram conquistados, a agricultura foi desenvolvida e também foi elaborado um conjunto de leis, chamado de Código de Hamurábi, baseado na lei de Talião (jurista da época), que seguia o princípio de “dente por dente, olho por olho”. Ver pág. 83 (Ontem e hoje).
Esse Império Babilônico foi derrotado pelos hititas, após a morte de Hamurábi.
Outro império importante foi o formado pelos assírios que tinham um exército numeroso, composto por soldados violentos, que matavam os inimigos, destruíam e saqueavam as cidades. No final do séc. VII a.C. foram dominados pelos babilônios.
Também conhecido como Império Caldeu, por ter sido fundado pelos caldeus, o Novo Império Babilônico teve como um dos principais reis Nabucodonosor, que destruiu Jerusalém e manteve seus habitantes como prisioneiros na Babilônia.
Durante o reinado de Nabucodonosor, a cidade da Babilônia foi reconstruída, assim como houve a recuperação da Torre de Babel, que foi um grande zigurate de 100 m de altura, construído na época de Hamurábi.
Após a morte de Nabucodonosor, o império enfraqueceu e foi conquistado pelos persas, em 539 a.C. (ver gravuras das pág. 80 e 81).

Tarefa: páginas 82 e 83

Tema 3: O Egito e o Rio Nilo

O Egito é um oásis
Graças ao Rio Nilo e ao trabalho humano, formou-se uma extensa faixa de terra habitável em pleno deserto do Saara, no norte da África. Por isso, costumou-se afirmar que “o Egito é uma dádiva do Nilo”. Ver foto da pág. 84.
O trabalho às margens do Rio Nilo
Após as cheias do rio Nilo, ficava depositado em suas margens um material orgânico em decomposição chamado humo, que deixava a terra úmida e fértil, pronta para o plantio de trigo, cevada, linho e verduras. Os egípcios também criavam gado e praticavam a pesca e a caça.
Além dessas atividades, vários outros profissionais trabalhavam como padeiros, ceramistas, jardineiros, fundidores, escultores, desenhistas, ferreiros, guardas e funcionários públicos que trabalhavam para o faraó e para os sacerdotes.
A história de um longo império
No início da civilização, o Egito era dividido em dois reinos: o Alto Egito (ao sul) e o Baixo Egito (ao norte).
Com a unificação dos dois reinos, surgiu o primeiro faraó do Egito, chamado Menés, há + ou – 5000 anos.
A história política do Egito divide-se em três fases, a saber:
1ª) Antigo Império (2686/2181 a.C): construção das grandes pirâmides de Gizé (Quéops, Quéfren e Miquerinos).
2ª) Médio Império (2040/1782 a.C.): expansão do Egito, com a conquista de terras na Núbia.
3ª) Novo Império (1570 a 1069 a.C.): extensão do império para a Palestina e Síria.

Ver quadro “De olho no presente”, pág. 85

Tema 4: A sociedade no Egito antigo

O faraó era considerado um deus
A palavra faraó significa “casa grande”, ou seja, o faraó era representante de uma grande família, a egípcia, com concentração máxima de poder.
Considerado filho do deus Sol (Ra), o faraó era adorado e respeitado pelo povo. Quando morria, assumia o trono o filho mais velho ou um parente mais próximo.
Possuía várias esposas, mas apenas uma era considerada a rainha. Comandava o exército e a administração do reino, ajudado por funcionários, como o vizir (1º ministro), os sacerdotes e os escribas, encarregados da contabilidade do reino, por saberem ler e escrever.
Os camponeses
Grande parte da população era de camponeses (felás), que cultivavam as terras do faraó, dos sacerdotes e dos altos funcionários.
Apenas uma pequena parte do que produziam era destinada a eles próprios e, durante as inundações do Nilo, trabalhavam em obras públicas (construção de pirâmides, canais de irrigação, templos, etc.) em troca de alimentos.
Há registros que mencionam a difícil vida dos camponeses, principalmente, quando sofriam a violência dos cobradores de impostos.

Ver “De olho no presente”, pág. 87.

A vida nas cidades egípcias
As principais atividades urbanas eram realizadas pelos artesãos (marceneiros, pedreiros, fundidores, ourives, etc.), pelos soldados, muitos deles estrangeiros mercenários que combatiam por dinheiro ou por um pedaço de terra, e pelos escravos capturados nas guerras.

Tema 5: A religião e a escrita

A religião: o centro da vida no Egito
Os egípcios acreditavam em vários deuses, portanto, eram politeístas. O sol era adorado como um deus (Rá, Amon ou Aton). Outros deuses importantes eram Ísis, Osíris e Hórus.
Para os egípcios existia vida após a morte, desde que o corpo estivesse preservado para que o espírito vivesse na eternidade. Assim, para garantir a vida além-túmulo, costumavam mumificar os corpos e pagar um sacerdote para rezar uma prece para o morto.
Além disso, escreviam no papiro ou couro diversos conselhos, orações e receitas mágicas que iriam orientar o morto na vida além-túmulo. Era o chamado Livro dos Mortos, colocado no sarcófago.
A escrita no Egito
Existiam três formas de escrita no Egito: hieróglifo (a mais antiga e considerada sagrada), a hierática (mais simplificada) e a demótica (a mais popular, por ser a mais simples das três, inventada por volta de 700 a.C.).
Para seguir uma carreira promissora era preciso saber ler e escrever, ou seja, tornar-se primeiramente um escriba. Só assim, o indivíduo poderia chegar a ser um funcionário do faraó, um sacerdote ou um general.

Ler “Ampliando conhecimentos”, pág. 91

Tarefa: pág. 92 e 93

Tema 6: O Reino da Núbia

Recuperando a história de uma civilização
Ao contrário do que se pensava, os povos da África negra construíram grandes civilizações. Uma delas foi a civilização núbia.
Localização geográfica
Localizado ao sul do Egito, o reino da Núbia acompanhou também o curso do Rio Nilo e os oásis do deserto. Na região onde ficava esse reino encontravam-se ouro, cobre, ferro e pedras semipreciosas. Era chamado pelos egípcios de reino de Cuxe.
A história de um grande reino
O primeiro grande reino da Núbia durou de 2500 a.C. a 1550 a.C. Em alguns períodos de sua história, foram dominados pelos egípcios e em outras épocas, aconteceu dos reis cuxitas governarem o Egito.
Napata: a nova capital de Cuxe
Durante o período de dominação egípcia, os núbios absorveram alguns elementos culturais do Egito, como a escrita hieróglica.
No séc. VIII a.C. a capital de Cuxe foi Napata e nessa época, os núbios dominaram durante aproximadamente 100 anos, o Egito.
Meroé e o último reino cuxita
No séc. VI a.C. Napata foi atacada pelos egípcios e os núbios acabaram transferindo sua capital para Meroé. Nessa época, os cuxitas desenvolveram uma escrita particular, chamada de meroítica.
A escrita meroítica
A escrita meroítica era composta de um alfabeto de 23 sinais, sendo que eram utilizadas apenas consoantes para escrever algumas palavras. Ainda hoje essa escrita não foi totalmente decifrada.
Atividades econômicas
Além da técnica de trabalhar com cerâmica, pedra e ferro, os núbios cultivavam trigo, cevada, domesticavam animais e praticavam a pesca.

Ler “De olho no presente” (As mulheres de Cuxe e dos dias atuais)

Tarefa: pág. 98

Em foco: Imagens do Egito antigo (pág. 100 a 103)


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