terça-feira, 10 de junho de 2014

8º A e B - 13ª postagem Roteiro de Estudo - 10/06/2014

O tempo da natureza e o tempo do relógio

Antes da industrialização predominava o tempo da natureza, ou seja, as tarefas diárias eram executadas de acordo com os ciclos da natureza: hora do amanhecer e do anoitecer, hora de ordenhar as vacas, etc. Já durante a Revolução Industrial o tempo do relógio passou a ser difundido. Havia horário para tudo, desde iniciar o trabalho na fábrica até o horário de saída.
O homem passou a ser escravo do relógio.

Ruas e moradias

Os operários moravam em casas próximas às fábricas, em casas alugadas. As moradias eram pequenas, geminadas (ligadas umas nas outras), geralmente assobradas (dois andares).
Como não havia rede de esgoto, os banheiros eram fossas e ficavam fora da casa.
As ruas eram estreitas, sujas, mal cheirosas. Nelas ficavam mendigos, prostitutas e desempregados.
A água era retirada de bicas espalhadas pela cidade.
As pessoas alimentavam-se de batata, arenque (peixe), chouriço, pés e orelhas de porco e pão.
Essa situação provocava diversas doenças, como cólera e tuberculoses. Ver gravuras da pág. 77

Tema 5 – As lutas operárias e os sindicatos

A organização da classe operária

A classe operária inglesa, mediante tanta exploração, reagiu com greves e formação de sindicatos, ameaçando os capitalistas.

Destruindo as máquinas

Mesmo diante de tanta exploração, os operários que trabalhavam até 16 horas por dia, sem quaisquer direitos trabalhistas, sabiam que esse era o único meio de sobrevivência que tinham. Assim, quando houve a mecanização do trabalho, muitos ficaram desempregados e acabaram culpando as máquinas por essa situação e assim acabaram por reagir destruindo as máquinas, entre 1811 e 1816.
Esse movimento de quebra-máquinas aconteceu em várias regiões da Inglaterra, e foi chamado ludismo, porque, presumivelmente, o operário que o liderou chamava-se Ned Ludd.
Violentamente reprimido pelas autoridades, o movimento acabou com muitos envolvidos condenados à morte.

A formação dos sindicatos ingleses

Após a Revolução Industrial, os operários criaram associações chamadas trade unions ou sindicatos, que tinha por objetivo organizar as lutas dos operários por melhores condições de trabalho e maiores salários.

A difícil luta pela liberdade sindical

Inicialmente essas associações foram proibidas mas, aos poucos, o funcionamento dos sindicatos tornou-se legal (1871), conquistando novos direitos sociais para os operários.

O movimento cartista

Em 1837 uma associação de trabalhadores enviou ao Parlamento Inglês um documento contendo um abaixo assinado com mais de um milhão de assinaturas (Carta do Povo), onde reivindicavam o voto secreto, o sufrágio universal masculino e parlamentos renovados anualmente.
O Parlamento recusou-se em aprovar a carta e houve enfrentamentos, resultando na morte de 10 pessoas e muitos feridos.
Uma segunda carta (1840) com mais de 3 milhões de assinaturas foi novamente entregue ao Parlamento e aos poucos suas reivindicações foram sendo atendidas, tais como aumento de salário e redução de jornada de trabalho. Ver quadro com legislação trabalhista britânica na pág. 81.

Tarefa: pág. 82

Leitura do Em foco, pág. 84 à 87.


Nenhum comentário:

Postar um comentário