UNIDADE
5: FENÍCIOS, HEBREUS E PERSAS
Tema
1: Fenícios – um povo de navegantes
Os fenícios viviam no
norte da África, organizavam-se em cidades-Estado,
ou seja, eram independentes entre si, possuíam governo próprio e, às vezes,
eram rivais umas das outras.
Como grandes navegadores que eram, os fenícios desenvolveram um intenso comércio no Mar Mediterrâneo.
A atividade comercial
levou os fenícios a desenvolverem um alfabeto
com 22 caracteres, que representavam o som das consoantes da língua
fenícia, o que tornou a escrita mais simples.
Mais tarde, o alfabeto
fenício foi adaptado pelos gregos, que introduziram as vogais.
Ver gravuras e mapa das pág. 136 e 137
Tema
2: Os hebreus e a Terra Prometida
Encontramos referências
históricas dos hebreus no antigo testamento da Bíblia (Torá para os judeus e Pentateuco para os cristãos). Existem
também referências no Egito antigo
sobre combates dos egípcios com o povo hebreu.
Origem
e tradição
Por volta de 1800 a.C. Abraão, o primeiro patriarca hebreu,
teria saído da Mesopotâmia em busca da Terra Prometida, chamada por eles de
Canaã (atual Palestina).
Abraão teve um filho de
nome Isaac e um neto chamado Jacó, que passou a ser conhecido por Israel, dando origem ao povo israelita.
Israel e seu povo migraram
para o Egito após um período de seca onde viviam (Canaã). Nessa época, o Egito
era governado pelos hicsos e quando estes foram expulsos, os egípcios escravizaram os hebreus,
acusando-os de colaborarem com os invasores.
Segundo a Bíblia, a filha
do faraó (+ou- em 1250 a.C.) criou uma criança chamada Moisés, que era filho de hebreus. Quando cresceu, Moisés libertou seu povo do cativeiro e o
conduziu de volta à Canaã, a Terra Prometida. Foi nesse retorno à Canaã, que
Moisés, segundo a Bíblia, recebeu de Deus o código de leis do povo hebreu,
conhecido como Dez Mandamentos.
Ver mapa da pág. 140
Ler o texto: A Bíblia como fonte histórica
A
posse da terra
Organizados no sistema de
tribos, os hebreus enfrentaram os cananeus que viviam em Canaã, juntaram-se a
tribos nômades que viviam na região das montanhas e escolheram a cidade de
Jerusalém para sediar o santuário no qual se reuniam para cultuar Javé (Deus).
O
período dos juízes
Divididos em doze tribos, os hebreus eram governados
por um chefe político e militar (ancião da família mais importante). Em
momentos de crise, assumiam o comando os “juízes”.
Os juízes que se
destacaram foram Sansão e Samuel. O primeiro (Sansão) teria
defendido o território contra os filisteus,
povo que se instalou na Palestina e era uma ameaça aos israelitas.
Já Samuel teria sido o
último juiz de Israel que ajudou a escolher o primeiro rei, chamado Saul.
Ver gravura e mapa da pág. 141
Tema
3: Um rei para Israel
A
centralização política
Davi,
sucessor de Saul, conquistou a cidade de Jerusalém, que passou a ser a capital
dos hebreus.
O
reinado glorioso de Salomão
Salomão,
filho de Davi, fortaleceu o reino e construiu o primeiro Tempo de Jarusalém. Seu filho, Roboão,
não foi um bom governante e a população rebelou-se, dividindo o reino em duas
partes: Israel e Judá.
Em 587 a.C. o reino de
Judá foi conquistado pelo rei Nabucodonosor, da Babilônia, na Mesopotâmia.
Nessa ocasião, parte da população foi feita prisioneira e levada para a
Babilônia. Esse episódio ficou conhecido como Cativeiro da Babilônia.
Os
assírios dominam Israel
Antes do povo de Judá ser
levado para a Babilônia, o reino de Israel também foi dominado pelos assírios.
Após esse domínio assírio, o povo de Israel separou-se do povo de Judá e este
passou a ser conhecido como povo judeu.
Já os israelitas eram chamados de samaritanos,
referência à cidade de Samaria, capital de Israel.
O
fim do Cativeiro da Babilônia
Após a libertação da
Babilônia, os judeus retornaram à sua terra e reconstruíram o Templo de Jerusalém.
Após esse retorno, foram
dominados pelos macedônios e pelos romanos que saquearam e destruíram o Templo de Jerusalém. A
partir daí, os judeus dispersaram-se por vários partes do Império Romano, sendo
que essa migração passou a ser conhecida como diáspora judaica, ou seja, dispersão dos judeus.
Tema
4: A vida em Israel
Um
território diversificado
Os hebreus habitaram a
Palestina, território bastante diversificado onde encontramos montanhas, vales,
região costeira e deserto.
O
trabalho
Alguns hebreus eram sedentários, enquanto outros eram nômades, dependendo da região em que
viviam.
Nas cidades trabalhavam
como artesãos ou como mercadores. Nos campos cultivavam trigo, cevada,
lentilhas, pepinos, cebolas, oliveiras, videiras e figueiras. Muitos praticavam
o pastoreio de ovelhas e cabras.
A
vida familiar
Quem tinha autoridade na
família era o homem, que nos primeiros tempos até podia ter várias esposas
(poligamia). Esse costume, porém, mudou.
A
vida religiosa
Os hebreus foram o primeiro povo monoteísta que se tem
conhecimento. Acreditavam em um único Deus, a quem chamavam de Javé.
Inicialmente ofereciam
sacrifícios e oferendas a Deus no Templo de Jerusalém, mas quando este foi
destruído, os hebreus passaram a realizar suas orações nas sinagogas.
Ver gravura da pág. 145.
Ler EM FOCO, pág. 152 e 153
Tema
5: O Império Persa
Os persas foram povos que
ocuparam territórios ao sul da Mesopotâmia e desenvolveram atividades
comerciais.
No séc. VI a.C. o rei
persa Ciro conquistou vários outros
reinos. Considerado bom administrador e bravo guerreiro, era conhecido como
“grande legislador” e “ungido de Deus”.
Seu filho e sucessor, Cambises, continuou a expansão e anexou
o Egito. Depois de Cambises, foi a vez de Dario
I assumir o trono e governar um grande império, que se estendia do Oriente
ao Ocidente, como mostra o mapa da pág.
148.
As medidas administrativas
tomadas por Dario foram:
·
Divisão
do império em satrapias (regiões
administrativas), governadas por um sátrapa escolhido pelo rei.
·
Criação
de moeda única chamada dárico.
·
Construção
de estradas com até 2500 km de
extensão.
A
sociedade persa
A sociedade persa era
dividida em: nobreza, sacerdotes ou magos e camponeses.
A principal atividade
econômica era o comércio, praticado com o Egito, Fenícia, Chipre e Índia.
Tinham um artesanato
valorizado (tecidos, armas, joias, etc.).
O zoroastrismo era a principal religião dos persas, fundada por
Zaratrusta (séc. VI a.C.). Era uma
religião que exigia dos fieis uma conduta moral e baseava-se em duas forças
opostas: o bem (Ahura-Mazda, criador benéfico) e o mal (Arimã, destruidor).
Tarefa pág. 150 (exercícios 1 a 8) mais o Desafio da pág. 151.
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