terça-feira, 28 de outubro de 2014

6º A e B - 13ª postagem roteiro de estudo - Unidade 6: A Civilização Grega - 27/10/14

UNIDADE 6: A CIVILIZAÇÃO GREGA (pág. 158)

Analisar o infográfico da pág. 158 e 159

Tema 1: A origem da civilização grega

A Grécia atual

Hoje a Grécia é um país europeu localizado ao sul da Península Balcânica e a língua falada deriva do antigo grego.

Grécia, um território favorecido pelo mar

A Grécia antiga atingia um território bem maior do que a Grécia atual. Era dividida em três partes: Grécia continental, Grécia peninsular e Grécia insular. Ver mapa pág. 160.
Os gregos ocuparam também o sul da Itália, chamado por eles de Magna Grécia, além da França, Portugal, Espanha, entre outros territórios.

A cultura cretense ou minoica

Antes dos gregos, existiram sociedades organizadas politicamente, como as da ilha de Creta (2000 a.C.), onde os reis residiam em luxuosos palácios, sendo que na cidade de Cnossos localizava-se o palácio mais importante.
Até hoje a escrita do povo cretense não foi decifrada e, embora não se saiba a origem desse povo, os pesquisadores têm a certeza de que não eram gregos. Foram dominados por volta de 1450 a.C. pelos aqueus, povo indo-europeu.

A sociedade micênica

Na Grécia peninsular os aqueus fundaram uma importante cidade chamada Micenas. Foram eles que atacaram a cidade de Tróia, no séc. XIII a.C., segundo relato do poema Ilíada, de Homero.
Por volta de 1200 a.C. os dórios chegaram em Creta e na Grécia peninsular, enquanto os jônios e os eólios ocuparam a Grécia continental. Foram esses povos que deram origem aos gregos.

Do genos à cidade-Estado

O genos era formado por uma grande família aristocrática (possuidora de terras), seus dependentes, escravos ou trabalhadores livres, além de toda a propriedade. Acreditavam que descendiam de um mesmo antepassado.
O chefe do genos mais importante era o rei da comunidade, que governava ajudado por uma assembleia de guerreiros, dando origem à cidade-Estado ou pólis. (VIII e VII a.C.)

A cidade-Estado grega

Também chamada de pólis, a cidade-Estado grega era formada por cidadãos que se autogovernavam, ou seja, reuniam-se para discutir e decidir sobre as questões da comunidade. No início eram considerados cidadãos apenas os aristocratas, mas com o tempo, o direito de participar das decisões se estendeu a outros grupos sociais.

A expansão colonial grega

A falta de terras cultiváveis levou muitas pessoas a se endividarem, tornando-se escravos por dívidas. A procura por terras férteis levou os gregos a fundar colônias em outras regiões, como na Itália (Magna Grécia), além de outras regiões do Mar Mediterrâneo, Mar Egeu e Mar Negro (ver mapa da pág. 163) de onde comercializavam com as cidades-mães (tecidos, vinho, azeite, ânfora, trigo, ferro, cobre, etc).

Ver quadro da pág. 163 (A origem da moeda)
                                                        
 Tema 2: A vida política na Grécia

Ler o quadro “O ostracismo” (pág. 164)
Ostracismo: exílio (expulsão) de pessoas que ameaçavam a democracia ateniense, por um período de 10 anos.

A Atenas aristocrática

Atenas é a cidade mais conhecida da Grécia antiga, isto porque é sobre ela que temos mais informações, encontradas em textos e vestígios arqueológicos.

A implantação da democracia

Com a colonização, muitos gregos enriqueceram graças ao comércio e passaram a exigir maior participação política.
No séc. VI a.C. o aristocrata Sólon elaborou um código de leis que proibia a escravidão por dívidas e garantia a participação de pessoas pobres na ekklésia (assembleia popular). Além disso, foi criada a boulé, conselho de 500 pessoas escolhida pela ekklésia, que elaborava as leis para serem votadas.
No séc. V a.C. (440 a.C.), o aristocrata Péricles tomou as seguintes medidas:
·         Instituição de pagamento para aqueles que exercessem funções públicas.
·         Incentivo às atividades econômicas e culturais.
·         Reconstrução da acrópole, destruída pelos persas.
Por tais iniciativas e outras tantas, esse período em que Atenas foi comandada por Péricles, ficou conhecido como “O século de Péricles”.

A sociedade ateniense

Em Atenas a democracia era restritiva, ou seja, limitada, já que somente os homens adultos, filhos de pais atenienses, podiam votar nas assembleias e se candidatar ao cargo de magistrado.
Os estrangeiros (chamados de metecos), mulheres e escravos não eram considerados cidadãos, portanto, não participavam das decisões políticas.

A oligarquia espartana

Bem diferentes dos atenienses, os espartanos eram governados por um conselho formado por anciãos das famílias ricas. Esse conselho era chamado “gerúsia”. Esse é um tipo de governo oligárquico, ou seja, governo exercido por uma minoria.

O domínio dos esparciatas

A sociedade espartana era composta pelos:
Esparciatas: descendentes dos dórios possuíam direitos políticos e eram donos das melhores terras.
Periecos: eram homens livres, dedicavam-se ao comércio, ao artesanato e eram donos de pequenas propriedades.
Hilotas: eram servos que trabalhavam para o Estado e para os cidadãos espartanos, ficando com uma pequena parte do que produziam.

Ver “De olho no presente”, pág. 166
Responder as questões no caderno.

Tema 3: A conquista macedônica

O domínio ateniense

Após a vitória contra os persas, os gregos formaram a Liga de Delos, que era a união das cidades gregas lideradas por Atenas, com o objetivo de expulsar os persas do mar Egeu.
Cada cidade fornecia homens, navios ou dinheiro para a liga, para que os atenienses construíssem uma grande frota de navios.
O governante Péricles, no entanto, usou parte do dinheiro para reconstruir Atenas, que havia sido destruída na guerra contra os persas.
A Guerra do Peloponeso

O poder dos atenienses acabou sendo questionado pelos espartanos que lideraram várias cidades e declararam guerra aos atenienses. Foi a chamada Guerra do Peloponeso, em que Esparta saiu vitoriosa.
Trinta anos mais tarde foi a vez de Esparta ser derrotada pelos tebanos.

A vitória macedônica

Enfraquecidas pelas guerras internas, as cidades gregas acabaram sendo dominadas pelos macedônios, povo que vivia ao norte da Grécia. Assim, as cidades da Grécia se juntaram à Liga de Corinto, dominada pelos macedônios, cujo objetivo era atacar o Império Persa.

O império de Alexandre

Os gregos eram conhecidos como “helenos” e após a dominação macedônica, a cultura grega foi difundida por esse povo, que dominou também a Síria, a Palestina, o Egito, a Mesopotâmia, a Pérsia e parte da Índia.
Alexandre, o Grande, era rei dos macedônios e foi o responsável pelo “helenismo”, ou seja, a junção da cultura grega com as culturas do Oriente. Fundou, também, uma importante cidade no Egito, chamada de Alexandria, onde existiu a maior biblioteca da antiguidade.

Tarefa: pág. 170 e 171.

Tema 4: A vida cotidiana na Grécia antiga

A cidade de ATENAS

A cidade de Atenas possuía dois importantes locais onde os atenienses se reuniam:
·         A ágora: praça, mercado e local das assembleias.
·         A acrópole: centro religioso localizado na parte mais alta da cidade. Servia também como proteção em caso de invasão.

As atividades econômicas

Os atenienses se dedicavam ao artesanato (cerâmica, armas, tecidos, etc.) e comércio, praticado principalmente pelos metecos e escravos. Na zona rural, os atenienses cultivavam uva e azeite e importavam o trigo de suas colônias.

A educação ateniense

As meninas aprendiam os serviços da casa, eram analfabetas e casavam-se cedo, por volta dos 15 anos, com um noivo escolhido pelo pai.
Já os meninos de famílias ricas sabiam ler e escrever, aprendiam poemas e tocavam pelo menos um instrumento musical. Eram educados por um escravo, chamado de pedagogo. Tornavam-se cidadãos depois de completarem 22 anos.


ESPARTA, uma pólis guerreira

A educação espartana era muito rígida, por isso o exército espartano era considerado o mais poderoso da Grécia.
A criança que nascesse com defeito era lançada em um precipício. Se fosse saudável, ficaria sob os cuidados da mãe. Após os sete anos, os meninos eram separados de sua família e iam viver em quarteis, onde aprendiam as atividades militares, sendo submetidos à dor, à fome e ao frio, como um recurso para se fortalecer.
Somente depois de passarem por um ritual de passagem, ou seja, testes militares, os jovens eram considerados aptos para a guerra.

 Tema 5: Mito e religião na Grécia

A mitologia grega

Mitologia é um conjunto de narrativas que tratam de deuses e heróis. Para os gregos, os mitos procuravam explicar a origem do mundo.
Os deuses gregos assemelhavam-se aos humanos, pois tinham reações típicas dos seres humanos, ou seja, sentiam amor, raiva, ciúme, inveja, etc. A diferença entre os deuses e os homens era a imortalidade, pois os deuses não morriam.

Deuses e heróis

Os gregos acreditavam que os deuses moravam no Monte Olimpo, o mais alto da Grécia. O deus mais importante era Zeus, deus do trovão. Ele era casado com Hera, deusa do casamento e protetora das mulheres.
Os outros deuses eram Poseidon, irmão de Zeus e senhor dos mares; Apolo, deus da música; Hefesto, deus do fogo; Atena, deusa da sabedoria; Hermes, deus mensageiro; Héstia, deusa dos lares; Deméter, deusa da fertilidade; Afrodite, deusa do amor; Ares; deus da guerra e Ártemis, deusa caçadora.
Havia, ainda, semideuses, ou seja, filhos de deuses com humanos. Embora fossem mortais, os semideuses tinham alguns poderes sobre-humanos, por isso, eram considerados heróis.

Homens e deuses

O culto aos deuses era celebrado do lado de fora dos templos, onde se fazia oferendas a um deus. Costumavam sacrificar animais e oferecer frutos em troca de proteção.
Acreditavam que podiam se comunicar com os deuses através de sonhos e oráculos, ou seja, sacerdotes que usavam a adivinhação para dar conselhos às pessoas.

Deuses protetores das cidades

Em determinadas épocas do ano os gregos realizavam festivais em homenagem aos deuses. Nessas ocasiões faziam procissões pelas ruas da cidade, levando objetos e oferendas ao deus homenageado, além de realizarem atividades esportivas com caráter religioso.

Tema 6: A arte grega

Os deuses inspiram a arte

Através da arte, seja na literatura, arquitetura, escultura ou pintura, os gregos utilizavam heróis e deuses para expressar seus valores, procurando sempre o belo e harmonioso.

A arquitetura

Cada cidade-Estado grega possuía o seu deus protetor e em homenagem a ele, construíam templos revestidos com mármore branco, com proporções exatas e harmoniosas. Ver gravura na pág. 176

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A pintura

Observar os vasos da pág. 177, em que utilizavam duas técnicas para retratar o cotidiano: a figura negra e a figura vermelha.

O teatro

O teatro foi uma invenção dos gregos, que o utilizavam para homenagear o deus Dionísio.
Utilizavam a tragédia para levar o espectador a refletir sobre os problemas da vida ou a comédia para ridicularizar a própria sociedade.
Apenas o homem podia atuar e os atores usavam máscaras para representar diferentes papéis, inclusive os femininos.

A poesia

As epopeias narravam, em estilo poético, os feitos grandiosos de heróis míticos misturados a acontecimentos reais.
Os poemas mais conhecidos são a Ilíada e a Odisseia, atribuídos a Homero.

Tema 7: A filosofia grega

Para além do pensamento mítico

A filosofia (amor à sabedoria) também nasceu na Grécia. Na tentativa de conhecer a natureza e explicar o universo, os gregos tentavam responder as questões de forma racional, diferente das explicações dadas pelos mitos.
Sócrates e Platão foram dois dos mais importantes filósofos gregos.

Ver quadro na pág. 179 “O desenvolvimento das ciências”

Tarefa: pág. 182



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